31.3.09

duplicity


aqui está um filme que tinha os ingredientes (ideia, actores, ...) para ser muito giro mas que acaba por ser fraquinho sem se saber muito bem porquê. achei que a julia roberts foi dizer olá aos colegas e pronto. passeava-se, quase sem expressão, na tentativa de esconder a barriguinha que as duas gravidezes e os 41 anos lhe deixaram. o clive owen fica bem de toalhinha, sim senhor, mas um bocadinho mais de spark entre os dois era conveniente. achei murchinho e estava à espera de mais. infelizmente não há mais para dizer. não envolve grandes emoções, não desperta ódios nem amores. é assim.

marley & me



tenho este livro em casa há mais de um ano. como a fila é extensa, ainda não lhe peguei. lembro-me da minha mãe contar algumas das peripécias que ía lendo, mas também me lembro da choradeira que foi quando estava a terminar o livro. como sou muito mais lamecha com histórias de animais do que de pessoas, pensei que seria mais sensato não ir ver o filme ao cinema, porque sou uma pessoa recatada e só choro no conforto do lar. claro que me saiu tudo ao contrário e lá fui eu com o moço ao cinema, numa sexta à noite.

o filme não está nada de especial. os actores não importam (mas a aniston está sem expressão - aiai o botox!). mas o cão é uma delícia, apesar de todos os disparates e eu, que sou uma cat person mais que assumida, confesso que tive vontade de arranjar um bicho daqueles. e confesso também que me desmanchei em lágrimas nas últimas cenas (mas fui silenciosa, ao contrário de muita gente na sala, entre assoadelas, soluços e gemidos). tudo culpa da tpm, essa cabra! sim, porque no dia seguinte, em ameno passeio junto ao tejo, cada vez que via um cão, sentia o lábio a tremer!

onde é que isto já se viu, hã?!

30.3.09

sou camionista, sou o maior!


sempre que vou para casa ou que venho para o local onde passo os meus dias, numa zona de armazéns e contentores e muita passagem de camiões, há apitadelas, comentários imperceptíveis e pérolas do género. porquê? não faço ideia! tenho o peso de um elefante recém-nascido e mesmo assim não se coibem. às vezes assusto-me porque ando de auscultadores nos ouvidos, com a minha musiquinha e lá vem uma buzinadela dos confins da testosterona. e não, não aumenta o ego. enoja um bocadinho, até.
é fêmea? mexe? então toca a buzinar!

20.3.09

alguém me explica?!


nunca fui de modas. visto o que me fica menos mal (acho!) e estou-me um bocado a borrifar para o resto. assim como acho que cada um se deve vestir como bem lhe apetece, desde que se sinta bem. mas haverá alguém confortável com as calças a meio do rabo?! é cómodo andar assim, a sentir que no próximo passo podemos ficar com as calças nos tornozelos? ainda ontem vi um rapaz muito 'pior' do que o da foto, porque o cinto já estava mesmo abaixo das nádegas! é estilo? não me convence!

12.3.09

escargot


sempre me lembro de gostar de caracóis. de os comer, entenda-se. imagino algumas caras enojadas com esta afirmação, mas a verdade é que associo os bichos (no tacho) a dias bons - ou, pelo menos, a momentos bons. lembro-me de ser miúda pequena, passar um mês de férias com os meus pais em sesimbra ou na caparica (normalmente julho) e, de vez em quando, o nosso programa de fim de tarde era comer caracóis, que eu acompanhava com trinaranjus de maracujá (e entretanto deixei de gostar) numa esplanada. sabia muito bem. há muitos anos uns amigos dos meus pais fizeram caracoletas com um molho de tomate muito manhoso quando lá fomos almoçar e eu, que tinha ficado toda contente porque me disseram que ía lanchar caracóis, comi dois ou três só para não parecer mal, já que tinha dito que sim, que gostava muito. foi a desilusão. acho que chegaram a passar anos sem que eu provasse o dito petisco. no entanto, recomendaram-nos a casa do menino júlio dos caracóis, ali para a zona de marvila, onde os famosos costumam ir (as paredes cobertas de fotos são prova disso). desde há 3 anos que vamos lá talvez duas ou três vezes por ano, algumas vezes petiscamos mesmo na salinha, outras trazemos para casa. e são bons, muito bons. por isso, caracoletas dispenso! caracóis querem-se pequenitos, de cabecita fora de casa, bem temperados e não cozidos em demasia. acompanhar com pãozinho torrado e enchidos, e queijos... digo-vos que é um repasto. dizem-me que caracóis são bebidos com cerveja, mas como não gosto, as minhas opções são os sumos - porque, convenhamos, água não combina!

11.3.09

run forrest run



não conduzo. não tenho carta de condução, os meus pais também não. toda a vida fui apenas um peão, entre autocarros, metro e táxis. tento atravessar sempre na passadeira (é para isso que ela lá está) mas, se por alguma razão não posso, tento fazê-lo o mais rápido possível, por todas as razões. dito assim parece muito óbvio (dispenso ser atropelada!), mas enquanto estou na paragem, no regresso a casa, perco a conta ao número de pessoas que atravessam a estrada (não há passadeira mas existe uma passagem aérea) a passo de caracol. parece que os automobilistas têm a obrigação de parar só para suas excelências passarem. e não estou a falar de velhinhos de bengala, que ligam o turbo, muito afogueados e mal saem do mesmo sítio! ainda hoje assisti a uma cena dessas, em que a senhora se coloca no meio da estrada, faz parar carros em ambos os sentidos e lá atravessa, como se estivesse no meio de um campo de flores.

e se este é o meu ponto de vista como peão, imagino que como condutora seria ainda mais aguçado...

10.3.09

café


gosto muito do sabor do café. acho que é uma bebida reconfortante. no entanto, não bebo. acelera-me o coração e faz-me tremer por dentro, uma parvoíce. no natal comprei lá para casa uma máquina nespresso, depois de alguns meses de 'provas' na casa dele. só encomendamos os descafeínados (somos todos muito sensíveis... humpft) e as cápsulas que vinham com a maquineta (uma de cada) são usadas para misturar no leite. um crime, eu sei. mas quando se é uma flor de estufa, tem que se encontrar outros caminhos.
o meu comfort moment acontece quando chego a casa e preparo o meu 'café', seja intenso, lungo ou normal, numa das chávenas do serviço de jantar que ofereceram aos meus pais quando se casaram e que é o meu preferido. às vezes até acompanho com uma bolacha e são os 'meus minutos'.

9.3.09

nine 1/2 weeks


[foi a curiosidade de ver a diferença do mickey rourke que me levou a ver este filme ontem; e que diferença, senhores!]
o filme estreou no ano em que fiz três anos. as cenas do gelo no umbigo (que até sabe bem) e do frigorífico (demasiada badalhoquice e não achei assim tão hot) eram as únicas que me lembrava de já ter visto, mesmo que por alto (talvez por serem aquelas de que todos falam). agora, ao ver tudo, achei um bocadinho... parvo. ok, percebe-se a relação viciante, fugaz e, ao contrário do meu rapaz, achei que o final fez sentido. mas também achei que lhe faltou ali qualquer coisa.
ou então não estava no estado de espírito necessário.

8.3.09

headband vs bandolete




pois que ao fim de muitos anos voltei a aderir a este acessório. fininha, em preto, para segurar os cabelos para curtos e rebeldes, mas também para enfeitar. hei-de arranjar uma em vermelho para dar um ar mais alegre.

a minha mãe diz que pareço mais nova... antes assim, já que estou mais perto dos 30 que dos 20!

nota: todos os dias são 'dias da mulher' - hoje é apenas mais um; em vez de todo o alarido, os mimos deviam acontecer todos os dias, sem ser preciso calendário.

7.3.09

broken heart



não gosto de corações. desenhados, pintados, volumosos, coloridos. não sei quando deixei de gostar ou se alguma vez lhes achei piada, sequer. claro que já recebi objectos ou cartões com os ditos, e não os pus de lado. mas se não existirem, melhor!

e sim, andar em centros comerciais nos dias que antecedem o s. valentim é uma tortura! qualquer coisa que se queira comprar TEM que ser amorosa e ter muitos 'i love you' e corações! já pensaram que há quem não goste?

6.3.09

casa mexico



ontem fomos experimentar mais um restaurante. aconselharam-nos a casa mexico (em lisboa) e lá fomos nós. o ambiente é simpático mas, principalmente nas escadas que nos levam da porta até à sala de refeições, pairava no ar um aroma a casa de banho... a decoração é engraçada, típica, com cores fortes, almofadas, madeiras e azulejos. começámos com nachos con queso y chiles jalapeños e em seguida partilhámos uma fajita mista (frango e vaca). terminámos a refeição com mousse de chocolate mexicana (ele - ficou a meio porque tinha licor de café) e dulce de camote y piña (eu - um bocadinho enjoativo para o meu gosto). achei caro para o que se come (e eu nem sou de muito alimento). para mexicano, prefiro o la siesta; mas tex-mex é o chili's.

mas foi mais uma experiência, mais um cartão para adicionar à colecção. o próximo serei eu a escolher - já tenho uma lista preparada mas continuo a aceitar sugestões.

1.3.09

inícios


alter ego. the evil twin. lado lunar. todos temos várias personagens, várias vidas. aqui começa o lado  público, menos pessoal. assim a química o permita.