oi?

paloma faith via sapo fama

mas o que é isto, senhores?!?!

i do?

nunca quis um casamento convencional (igreja e festarola grande a seguir), se calhar porque nunca gostei que olhassem para mim - a fase dos coros e das festas da escola não conta. não me imagino com um vestido de noiva, nunca idealizei 'o' dia, além de que acho um desperdício de dinheiro apenas para um dia. e é aqui que entra a internet. deixa-nos ver tudo e aceder a histórias tão diferentes e tão distantes que começamos a olhar para as coisas com outros olhos. não que tenha mudado de ideias. mas isto é delicioso (além do noivo ter muito bom aspecto).

por outro lado, há sites/blogs com fotos giríssimas de casamentos (e noivados, que se usa muito nos eua) e fico oohh não pela ocasião mas pelas fotos, porque são cute-ao-ponto-de-pensar-que-se-fosse-minimamente-fotogénica-queria-umas-assim.

aiai

tea

gostava de gostar de chá. acho que faz parte do meu imaginário ligado ao inverno. dias frios, manta, chá quentinho e torrada (ou bolachas), com filme bom ou mesmo trabalho... mas desde que em pequenita tive que beber um chá manhoso de uma ervanária, que sabia muito muito mal, nunca mais conseguir olhar para as infusões da mesma forma. já passaram cá por casa os mais variados tipos, mas nem chá de limão me convence. e tenho pena, porque gosto do ritual, da bebida que aquece o corpo e a alma, das cores e dos aromas, de toda a atmosfera que pode envolver uma chávena de chá.

e tenho pena.

appetiser bowls

the cooking shop, by nigela lawson

be my valentine

dispenso demonstrações de afecto institucionalizadas. gosto de mimos todo o ano e não só em fevereiro, no dia 14, mas a verdade é que é difícil fugir a certas tradições. costumamos trocar uma pequena lembrança, seja uma flor ou um postal ou um cd com fotos (sim, fazemos a piroseira toda). no entanto, os anos vão passando e a originalidade começa a apresentar algumas rugas. parece que para cada lado que me viro só vejo corações (tirem-me daqui!) e peluches e coisinho-tão-lindo-fofo-amoroso-da-namorada. e não há paxorra!

e prendinhas giras, só porque apetece? não?! ideias baratuchas mas simpáticas, só porque sim?! ao fim de uns anos, parece que já corremos o básico. já não vamos para novos e precisamos de inovar neste campo! sugestões?!

up in the air

fomos ontem ver este filme. gostei. acho que ainda não digeri bem para dizer muito mais. não percebi a necessidade do tempo de antena do rabo da farmiga mas não incomodou. gostei do facto de alimentar os ideais opostos aos habituais nestes filmes. gostei do clooney e da hendricks. gostei muito da foto em cartão (amélie!). o peso que carregamos nas nossas mochilas diz tudo sobre nós. as nossas coisas e as nossas pessoas. resta-nos saber se realmente o queremos. valerá a pena arriscar? o que acharam?

pseudo-existencialismos

o que fazer quando se ouvem as coisas certas da pessoa errada?

copiões

ontem, devido a uma série de factores, acabei por ver o primeiro episódio da nova série/novela de vampiros da sic - lua vermelha. basicamente, morangos com açúcar, versão sugadora de sangue.

já aqui falei da mania dos vampiros, por ter visto o twilight na semana passada, mas exactamente por isso ainda achei mais escandaloso o perfeito copy/paste que fizeram. a base da história, a nova aluna, a rapidez do moço a salvá-la, o início da relação entre ambos... ok, pode não haver muito a dizer numa história deste tipo, mas basearem-se de forma descarada num filme que fez algum sucesso há tão pouco tempo... pode aliciar quem gostou, é verdade. para mim é apenas falta de imaginação (ou necessidade de facilitar os lucros).