29.4.10

new moon


vi este filme há umas semanas. tinham-me dito que era mais fraquinho que o primeiro. quis ver para crer... e tornei-me crente na desgraceira que isto é!
a moça sempre com ar enjoadinho, ele sempre com aspecto sofrido parece que vai desatar-a-chorar-mas-tem-que-fazer-ar-intenso porque brilha quando faz sol, já é recorrente! agora com lobos e adolescentes cheios de proteínas em tronco nu...
vimos em casa, podiamos ter parado quando quisessemos, mas somos masoquistas e não quisemos desistir. mas custou. foi doloroso. NUNCA MAIS ACABAVA! já estavamos de casacos vestidos para sair e aquilo durava-e-durava-e-durava!
se calhar depende do estado de espírito, não sei. mas não fiquei convencida, definitivamente.

28.4.10

família

nos últimos anos afastei a ideia de ter filhos. por muita coisa. por nada. mas as fotografias da mariana sabino, apesar de não despertarem o meu relógio biológico, são doces e felizes e provocam uma reacção estranha em mim: um dia, talvez gostasse de ter algo assim.

também acompanho o seu blog pessoal, onde descreve, de forma simples, natural, bonita, o dia-a-dia da sua família, das suas miúdas.

a mariana tem apenas mais um ano que eu e uma vida recheada. penso que quem está deste lado só pode agradecer a partilha e os sorrisos.

27.4.10

luminosidade


a simplicidade das coisas boas. as cores. os cheiros e os sabores que imaginamos. aqui. porque hoje temos um dia luminoso, que merece roupas frescas e sorrisos.
gosto de conhecer sites destes. simples mas que nos enchem de luz. querem mostrar-me os que conhecem? obrigada :)

26.4.10

mesa redonda #1


serão todos os homens, na sua essência, crianças grandes?

21.4.10

velas

estou a 3 dias dos vinte e sete e continuo a achar (sentir?!) que fiquei nos vinte e quatro. o mais estranho disto é que não é uma decisão consciente. tenho que pensar sempre um pouco mais quando me perguntam a idade, porque a minha primeira resposta é sempre a mesma: 2-4.
para mim, não faz sentido dizermos que temos mais ou manos, quando ninguém nos põe ou tira o que já vivemos, mas acho que os vinte e quatro me assentam bem.
no entanto, há pouco tempo, numa loja de cremes e afins, tentaram impingir-me um creme 'especialmente criado para mulheres entre os 30 e os 40 anos, para previnir as rugas'. a minha resposta? 'ok, quando lá chegar penso nisso'. acho que a senhora ficou um bocadinho encavacada e eu fiquei a achar que estava com um aspecto estragado!

há pouco tempo dizia que 'homem que é homem não mente na idade' e realmente acho que não faz sentido para nenhum dos lados. mas as minhas sinapses têm vida própria e fazem os que lhe apetece.

sou só eu a não controlar a minha inner child? ;)

20.4.10

da bola e das cantigas


hélder postiga matt bellamy (foto catita, hã?)
dizem-me que são parecidos. traços semelhantes ou gémeos verdadeiros separados à nascença? oh a dúvida! ;)

6.4.10

to cook or not to cook?


ontem vi um episódio e confesso que me chocou. se calhar não ando atenta ao que me rodeia, não sei. uma das raparigas que apareceu, 22 anos, 2 filhos pequenos, dizia que nunca tinha feito comida caseira para os miúdos, os jantares eram sempre fast food, a miúda de 4 anos já sabia distinguir os rótulos e as embalagens como ninguém e, como a própria mãe disse, quando as crianças tinham fome, dava-lhes um pacote de batatas fritas ou um chocolate e elas calavam-se... outra rapariga com a mesma idade, também com crianças e também a viver de subsídios do estado NUNCA tinha mexido no fogão, não sabia como se ligava - e sim, ambas tinham os equipamentos em casa. diziam que as mães também não cozinhavam e então nunca lhes tinham ensinado. não estou a julgar, porque não imagino sequer como deve ser complicado gerir dinheiro, miúdos, horas, contas. não tenho ideia, sequer. mas ver as crianças a comer panquecas acabadas de fazer ou almondegas e esparguete saídos directamente do tacho deve motivar qualquer um. uma das miúdas até dizia 'oh lovely' enquanto comia o esparguete com as mãos.
raramente cozinho em casa, basicamente porque não preciso. sempre tive a minha mãe ou a minha avó que preparavam tudo para chegar a casa e ter a comidinha feita. privilegiada?! claro que sim! tenho a perfeita noção disso. mas também sei que me consigo desenrascar razoavelmente bem na cozinha. não sei grandes truques (e até gosto mais das regras apertadas das receitas dos bolos) mas nnguém passa fome.
sim é um programa de televisão. sim, só vemos o que lhes dá jeito. há exploração da imagem daquelas pessoas? provavelmente. mas também acho que nos pode fazer olhar para o nosso frigorífico de outra forma.

4.4.10

luz


façam um favor ao vosso organismo e vão para a rua aproveitar o dia luminoso que está hoje. seja na praia, no campo ou no meio da cidade. a vitamina d agradece.

1.4.10

limoncello


não venho falar do licor mas sim do restaurante limoncello. na terça, uma vez que tinhamos que ir ao chiado, aproveitámos para experimentar um restaurante diferente. situado em frente ao teatro da trindado, mesmo na esquina, tem vista privilegiada para a rua. o espaço é pequeno mas acolhedor. as mesas têm traves abaixo do tampo que não deixam as pessoas mais altas sentarem-se de forma tão confortável sem que a mesa vá atrás, mas nada de muito especial. como covert tinhamos pão, azeite com vinagre balsâmico, azeitonas e pasta de delícia do mar (ou coisa parecida, porque nós somos esquisitinhos e não comemos disso). como prato principal ele escolheu ravioli passione (com queijo de cabra e pêra, e em forma de coração!) e eu fui para o tortelini spinaci (espinafres e ricota). estavam ambos saborosos, apesar da opção dele parecer mais sobremesa, por causa do doce da pêra. como estavamos com pressa, saltámos a sobremesa (e assustámos a empregada que nos atendeu, porque ficou a pensar que não tinhamos gostado!). a conta não foi muito agressiva e fomos bem atendidos. os pratos, no geral, rondam os 10€, apesar de haver pratos a 9€, enquanto que as carnes vão aos 14€.

não sei se repetimos, porque ainda há muito por descobrir por essa lisboa fora, mas ficámos satisfeitos.

e não, não é mentira, apesar do dia.