19.2.15

crumble de maçã

sempre fui uma pessoa de bolos – de os fazer, mais do que de os comer. bolo de iogurte, tarte de requeijão, brownies ou bolachas normalmente faziam furor entre os sortudos que os provavam. talvez pelo facto da cozinha ser um laboratório e eu sempre me ter dado bem com protocolos experimentais, os bolos foram a escolha mais óbvia: quantidades precisas, sem grande margem para ‘a olho’ ou ‘qb’. bolos de aspecto caseiro, sem pasta de açúcar ou outras decorações que fugissem às bandeirolas ou sprinkles. o sabor não é adulterado e a minha falta de jeito (e paciência) continua intacta.

no entanto, há uns meses fiquei sem o meu robot de cozinha (que até tinha nome próprio... deixemos os comentários) e nunca mais fiz um bolo. nem um. sim, é triste. mas (existe sempre um mas, não é verdade), esta semana tudo mudou. o pretexto foi um almoço de amigas e, como sempre, eu proponho levar a sobremesa. enquanto nos últimos meses, sempre que havia algum ajuntamento, recorria a salgados (a massa folhada é muito amiga) ou a bolos de compra (boa cliente da padaria portuguesa), desta vez tive tempo e paciência para pensar um bocadinho e pesquisar o que poderia fazer sem uma batedeira.

a escolha recaiu sobre um simples crumble de maçã e canela. a receita usada foi esta, apenas fiz algumas adaptações nas quantidades, não usei gengibre e usei (7) maçãs grandes. o resultado foi uma grande travessa cheia de maçãs cobertas com areia saborosa. é fácil, rápido e suja pouca loiça, o que é sempre um bónus.
 
infelizmente não tenho foto do crumble no prato, mas diz quem comeu que estava bem bom. eu também achei.
 
 
 

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